
Em artigo na revista Forbes, Kathy Caprino, consultora especialista em liderança e coaching, comenta que sua experiência profissional tem mostrado que a maneira pela qual vemos a nós mesmos e o mundo a nossa volta pode alterar dramaticamente nossa vida e experiências, inclusive nos negócios.
Caprino vivenciou na prática a importância do conceito de “atenção ou consciência plena” (mindfulness), desenvolvido por Ellen Langer, professora da Universidade de Harvard e autora do livro The power of mindful learning.
Langer define a “consciência plena” como um processo de notar ativamente novas coisas. Ela acredita que, quando fazemos isso, nos colocamos no tempo presente e mais sensíveis ao contexto e às perspectivas atuais. Segundo ela, isso é a essência do engajamento e uma forma de gerar energia e não de consumi-la.
Para Langer boa parte do estresse vivenciado por muitas pessoas está nas avaliações negativas e irracionais que elas fazem e na preocupação antecipada de que enfrentarão problemas que não estarão aptas a solucionar.
“Todos buscamos estabilidade, queremos manter as coisas estáticas e, pensando que podemos fazê-lo, achamos que é possível controlar as situações. Porém, como as coisas estão em constantes mudanças, esse tipo de pensamento não funciona”, afirma Langer. “Na verdade, ele nos leva a perder o controle.”
Quando essa ideia é aplicada no processo de trabalho, é possível perceber vários equívocos rotineiramente cometidos. Para Langer, quando alguém no trabalho diz “este é o jeito correto de fazer isto”, isso não é verdade. Há sempre várias maneiras de fazer a mesma coisa e o modo de executá-la depende de fato do contexto. “Não se pode resolver os problemas de hoje com as soluções de ontem”, afirma Langer.
Ela alerta para o perigo de ensinar as pessoas a fazer as coisas automaticamente. As regras que funcionam para determinada pessoa podem não funcionar para outras. Para Langer, quando se exerce a “consciência plena”, as regras, as rotinas e os objetivos guiam as pessoas, mas não as governam.
Caprino se interessou em saber como é possível desenvolver essa “consciência plena” na vida e nos negócios. Ela identificou cinco etapas sugeridas por Langer.
A primeira é desenvolver a atitude de descobrir, criar e notar coisas novas. A segunda é perceber como um comportamento pode ser entendido de forma diferente em diversos contextos. A terceira é achar formas de ver nos erros lições para o sucesso. A quarta é ter consciência de que o estresse é o resultado de nossas visões sobre os fatos e, por fim, a quinta é ser autêntico, afinal, se cada um não for verdadeiro para si mesmo, nada mais em sua vida pode funcionar positivamente.
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